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Instalando Debian GNU/Linux 3.0 para Intel x86
Capφtulo 4 - Obtendo a Mφdia de Instalaτπo do Sistema


4.1 Conjunto de CDs oficiais da Debian GNU/Linux

Com certeza o jeito mais fßcil de instalar a Debian GNU/Linux Θ atravΘs de um conjunto de CD-ROMs oficiais (veja o endereτo pßgina de vendedores de CDs). VocΩ tambΘm pode copiar as imagnes de um servidor da Debian e criar seus pr≤prios CDs, se tiver uma conexπo de rede rßpida e um gravador de CD. Se tiver um conjunto de CDs da Debian e sua mßquina suporta CDs inicializßveis, vocΩ pode pular para Inicializando atravΘs de um CD-ROM, Secτπo 5.2; muito esforτo esta sendo feito para ter certeza que a maioria dos arquivos que as pessoas precisam estejam nestes CDs.

Se a sua mßquina nπo suporta a inicializaτπo via CD, mas vocΩ tem um conjunto de CDs, entπo serß possφvel usar uma estratΘgia alternativa disquetes, disco rφgido, ou inicializaτπo atravΘs da rede) para inicializar seu sistema e iniciar o processo de instalaτπo. Os arquivos que precisa para a inicializaτπo atravΘs de outros mΘtodos tambΘm estπo no CD; o arquivo de rede da Debian e a organizaτπo de diret≤rios do CD sπo idΩnticos. Assim os caminhos de arquivos que precisa sπo dados de acordo com suas necessidades de inicializaτπo, veja estes arquivos nos mesmos diret≤rios e sub-diret≤rios de seu CD.

Uma vez que o programa de instalaτπo for iniciado, ele obterß todos os outros arquivos que precisar do CD.

Caso vocΩ nπo possua o conjunto de CDs de instalaτπo, serß preciso copiar os arquivos do sistema de instalaτπo da internet para seu disco rφgido, disquetes ou um computador conectado que serß usado para iniciar a instalaτπo.


4.2 Obtendo os arquivos atravΘs dos mirrors da Debian

Quando estiver copiando arquivos atravΘs de um mirror da Debian, tenha certeza de copiar os arquivos em modo binßrio e nπo em texto ou modo automßtico. ╔ importante que a mesma estrutura de diret≤rios que encontrar no mirror seja criar um 'sub-mirror' local. Nπo Θ realmente necessßrio fazer isto se vocΩ colocar todos os arquivos de instalaτπo nos disquetes; mas esse esquema oferece facilidades para encontrar os arquivos quando vocΩ deles. VocΩ deve iniciar sua estrutura local de diret≤rios do nφvel sob disks-i386, por exemplo:

     current/sub-architecture/images-1.44/flavor/rescue.bin

VocΩ nπo precisarß copiar cada arquivo sob aquele nφvel, apenas os que se aplicam a voce (voΩ terß que ler e encontrar os que se aplicam a voce). Apenas coloque os nomes de diret≤rios da mesma forma que no mirror, e mantenha os arquivos nos respectivos diret≤rios.

Caso sua mßquina esteja configurada para descompactar/decodificar automßticamente os arquivos que copiou, vocΩ deverß desativar esta caracterφstica enquando copiar o sistema de instalaτπo. Eles serπo descompactados somente no momento da instalaτπo. A descompactaτπo no sistema atual causarß uma perda de espaτo em disco e tempo, e caso os arquivos compactados originais sejam apagados pelo programa de descompactaτπo, eles nπo poderπo ser usados caso o programa de instalaτπo precise deles mais tarde.


4.2.1 Opτ⌡es de Instalaτπo

Os arquivo que vocΩ pode precisar dividem-se em trΩs categorias :

  1. Arquivos necessßrios para inicializar no sistema de instalaτπo (por exemplo, rescue.bin, linux.bin, e root.bin)
  1. Arquivos aos quais o sistema de instalaτπo precisarß ter acesso depois que o mesmo tenha sido iniciado para poder instalar o kernel do sistema operacional e controladores de perifΘricos (por exemplo, rescue.bin e drivers.tgz)
  1. Arquivos de instalaτπo do sistema bßsico (por exemplo, basedebs.tar)

Caso vocΩ possua uma conexπo Ethernet funcional em seu computador e sua placa Ethernet seja do tipo para o qual o suporte foi compilado no kernel de instalaτπo, vocΩ pode somente precisar instalar os arquivos de inicializaτπo do sistema. O instalador Θ capaz de instalar o kernel e os controladores atravΘs da rede para muitas placas Ethernet comuns.

Caso vocΩ possua uma conexπo Ethernet para a qual o instalador nπo oferece suporte embutido, vocΩ pode precisar de ambos os arquivos de inicializaτπo do sistema e os arquivos de instalaτπo do kernel e dos controladores de perifΘricos.

Se vocΩ estß instalando em um sistema sem uma conexπo de rede funcional ou se sua conexπo de rede Θ via PPP (usando um modem) ao invΘs de Ethernet, vocΩ precisarß obter todos os trΩs tipos de arquivos antes de iniciar a instalaτπo.

Caso vocΩ nπo tenha certeza sobre quais arqivos vocΩ precisa, comece com os arquivos de inicializaτπo do sistema de instalaτπo. Caso sua primeira tentativa de configurar a rede a partir do instalador falhe, vocΩ pode abortar, obter os arquivos extras que vocΩ precisa e reiniciar a instalaτπo.

O arquivo de instalaτπo do sistema bßsico basedebs.tar possui atualmente o tamanho de 27M. Caso vocΩ tenha a possibilidade de usar um CD ou configurar sua rede antes de instalar o sistema bßsico, Θ melhor fazΩ-lo; neste caso vocΩ nπo precisarß deste arquivo. A localizaτπo de rede Θ listada no apΩndice (Arquivos de Instalaτπo do Sistema Bßsico da Debian, Secτπo 11.2.3.4).

Para usar um sistema debian atual para montar um arquivo basedebs.tar a partir dos reposit≤rios debian, instale primeiro o debootstrap (apt-get install debootstrap). Use entπo o seguinte comando :

     debootstrap binary-basedebs SUITE=woody VERSION=3.0 \
       MIRROR="http://ftp.debian.org/debian" ARCHES="i386"

4.2.2 Escolhendo o Conjunto de Instalaτπo Correto

Arquivos de instalaτπo incluem imagens de kernel, as quais estπo disponφveis em vßrios ``tipos''. Cada tipo suporta um conjunto diferente de hardware. Os tipos disponφveis para a arquitetura Intel x86 sπo :

`vanilla'
O pacote de kernel padrπo disponφvel no Debian. Inclui quase todos os controladores suportados pelo Linux compilados como m≤dulos, os quais incluem controladores para dispositivos de rede, dispositivos SCSI, placas de som, dispositivos Video4Linux, etc. O tipo `vanilla'inclui um disqute de recuperaτπo, um disquete raφz e quatro disquetes de controladores.
`compact'
╔ como o `vanilla', mas muitos dos controladores usados com menos frequδncia sπo removidos (som, v4l, etc). Em adiτπo, ele possui suporte embutido para muitos dos dispositivos PCI Ethernet mais usados — NE2000, 3com 3c905, Tulip, Via-Rhine e Intel EtherExpress Pro100. Estes controladores embutidos lhe permitem fazer um completo aproveitamento da instalaτπo via rede do Debian para fazer o download dos disquetes de controladores via rede, assim somente os disquetes de inicializaτπo e raφz precisam ser feitos. Finalmente, o tipo 'compact' tambΘm suporta alguns tipos comuns de controladores RAID: DAC960 e o controlador COMPAQ SMART2 RAID. O tipo 'compact' inclui um disquete de inicializaτπo, um raφz e um disquete de controladores.
`idepci'
╔ um kernel que suporta somente dispositivos PCI e IDE (e um n·mero pequeno de dispositivos ISA). Este kernel deve ser usado se os controladores SCSI em outros tipos fazem seu sistema travar na inicializaτπo (provavelmente por causa de algum conflito de recursos, ou placa/controlador faltando em seu sistema). O tipo 'idepci' tambΘm possui um controlador ide-floppy, desta forma vocΩ tambΘm tem a opτπo de instalar atravΘs de dispositivos LS120 e ZIP.
`bf2.4'
Este Θ um sabor experimental que usa um versπo especial do pacote kernel-image-2.4. Ele oferece suporte para alguns tipos de hardware novos que nπo sπo suportados nos outros (mais estßveis) tipos. Possui suporte a mais hardwares USB, controladores IDE modernos, sistemas de arquivos Ext3 e Reiser. Comparando com o conjunto de controladores dos pacotes do kernel principal kernel-image-2.4.x-yz, alguns controladores nπo essenciais foram removidos para manter o n·mero de disquetes necessßrios em uma faixa aceitßvel. Se precisar de mais controladores ou otimizaτ⌡es em seu tipo de CPU, sinta-se livre para instalar o pacote "oficial" do kernel-image-2.4.x-yz. Este tipo vem com um disquete de inicializaτπo, um disquete raφz e quatro disquetes de controladores.

Apesar de termos descrito quantos disquete de 1.44MB os conjuntos de instalaτπo ocupam, vocΩ ainda pode escolher mais mΘtodos diferentes de instalaτπo.

Os arquivos de configuraτπo do kernel para estes tipos podem ser encontrados em seus respectivos diret≤rios em um arquivo com o nome kernel-config.


4.2.3 Onde encontrar os arquivos de instalaτπo

As localizaτ⌡es de rede dos arquivos de instalaτπo para cada tipo da arquitetura i386 estπo listados no ApΩndice. Estes incluem:

.../current/images-1.20/rescue.bin
.../current/images-1.20/safe/rescue.bin
.../current/images-1.44/rescue.bin
.../current/images-1.44/bf2.4/rescue.bin
.../current/images-1.44/compact/rescue.bin
.../current/images-1.44/idepci/rescue.bin
.../current/images-1.44/safe/rescue.bin
.../current/images-2.88/rescue.bin
.../current/images-2.88/bf2.4/rescue.bin
.../current/images-2.88/compact/rescue.bin
.../current/images-2.88/idepci/rescue.bin
imagem de inicializaτπo
.../current/images-1.20/root.bin
.../current/images-1.44/root.bin
.../current/images-1.44/compact/root.bin
.../current/images-1.44/idepci/root.bin
.../current/images-1.44/bf2.4/root.bin
imagem(ns) raφz ou arquivo tar
Arquivos do Kernel do Linux, Secτπo 11.2.3.2
binßrio do kernel
Arquivos de Controladores, Secτπo 11.2.3.3
imagens de controladores ou arquivo tar
Arquivos de Instalaτπo do Sistema Bßsico da Debian, Secτπo 11.2.3.4
imagens do sistema bßsico ou arquivo tar

A imagem de inicializaτπo contΘm um kernel Linux compactado. Ele Θ usado tanto com inicializaτπo por disquetes (quando transferido para um disquete) e como fonte para o kernel Linux quando o kernel estß sendo instalado em sua mßquina. O binßrio do kernel Linux.bin Θ um binßrio do kernel nπo compactado. Ele Θ usado na inicializaτπo do instalador a partir do disco rφgido ou CD-ROM e nπo Θ necessßrio para inicializaτπo do instalador por disquete.

Consulte Criando os disquetes atravΘs de imagens de disco, Secτπo 4.3 para informaτ⌡es importantes sobre a criaτπo de disquetes de forma apropriada atravΘs das imagens de disquetes.

A imagem do disquete raφz contΘm um sistema de arquivos ramdisk compactado que Θ carregado para a mem≤ria ap≤s iniciar o instalador.

Os controladores de perifΘricos podem ser copiados como uma sΘrie de imagens de disquetes ou como um arquivo .tar (drivers.tgz). O sistema de instalaτπo precisarß acessar o arquivo de controladores durante a instalaτπo. Caso vocΩ possua uma partiτπo de disco rφgido ou computador conectado que estarß acessφvel para o instalador (veja abaixo), o arquivo tar serß mais conveniente para a manipulaτπo. Os arquivos de imagem de disquetes sπo necessßrios somente se vocΩ precisa instalar os controladores atravΘs de disquetes.

Enquanto copia os arquivos, vocΩ tambΘm deve prestar atenτπo no tipo de sistema de arquivos para o qual vocΩ os copia, a nπo ser que vocΩ vß usar disquetes para o kernel e controladores. O instalador Θ capaz de acessar arquivos em muitos tipos de sistemas de arquivos, incluindo FAT, HFS, ext2fs e Minix. Quando copiar arquivos para um sistema de arquivos *nix, escolha os arquivos de maior tamanho possφveis do reposit≤rio.

O programa de instalaτπo nπo pode acessar arquivos no sistema de arquivso NTFS — vocΩ deve carregar o controlador apropriado.

Adicionalmente aos arquivos listados acima, vocΩ tambΘm precisarß do .../current/dosutils/loadlin.exe (consulte Arquivos para partida inicial do sistema, Secτπo 11.2.3.1).

Durante a instalaτπo, vocΩ apagarß a(s) partiτπo(⌡es) na(s) qual(is) vocΩ estß instalando o Debian antes de iniciar a instalaτπo. Todos os arquivos carregados deverπo ser colocados em outras partiτ⌡es que nπo as quais vocΩ planeja instalar o sistema o sistema.


4.3 Criando os disquetes atravΘs de imagens de disco

Os disquetes inicializßveis normalmente sπo usados para iniciar o sistema de instalaτπo em mßquinas com uma unidade de disquetes. Os disquetes tambΘm podem ser usados para a instalaτπo do kernel e m≤dulos ina maioria dos sistemas.

As imagens de disco sπo arquivos contendo o conte·do completo de uma imagem de disco em formato raw. As imagens de disco, tal como rescue.bin, nπo podem ser simplesmente copiadas para os disquetes. Um programa especial Θ usado para gravar os arquivos de imagem para um disquete no modo raw. Isto Θ necessario porque estas imagens sπo representaτ⌡es raw do disco; isto Θ requerido para fazer uma c≤pia de setores de dados de um arquivo no disquete.

Existem diferentes tΘcnicas de criar disquetes atravΘs de imagens de disco, as quais dependem de sua plataforma. Esta seτπo descreve como criar os disquetes de imagens de disco em diferentes plataformas.

Nπo importa qual mΘtodo vocΩ utilize para criar seus disquetes, vocΩ deve se lembrar de proteger os disquetes contra gravaτπo assim que cria-los, para garantir que eles nπo sejam danificados.


4.3.1 Gravando Imagens de Disco a partir de um Sistema Linux ou Unix

Para gravar arquivos de imagem de disco para disquetes, vocΩ provavelmente necessitarß ter acesso root ao sistema. Coloque um disquete em bom estado e vazio em sua unidade de disquetes. Ap≤s isto, execute o comando:

     dd if=file of=/dev/fd0 bs=1024 conv=sync ; sync

onde file Θ um dos arquivos de imagem de disco. /dev/fd0 Θ um nome normalmente usado para o dispositivo de disco flexφvel, ele pode ser diferente em sua estaτπo de trabalho (no Solaris, ele Θ /dev/fd/0). O comando pode retornar ao prompt antes do Unix finalizar a gravaτπo no disco flexφvel, portanto observe o LED de indicaτπo de atividade de disco e tenha certeza que ele estß apagado e o disco esteja parado antes de removΩ-lo da unidade. Em alguns sistemas, vocΩ terß que executar um comando para ejetar o disquete da unidade (no Solaris, use o eject, veja a pßgina de manual).

Alguns sistemas tentam montar automaticamente uma unidade de disquetes quando o o mesmo Θ colocado na unidade. VocΩ pode ter que desativar esta caracterφstia antes da estaτπo lhe permitir gravar o disquete em modo raw. Infelizmente, como fazer isso depende de seu sistema operacional. No Solaris, vocΩ pode trabalhar em torno do gerenciamento de volume para obter acesso raw a unidade de disquetes. Primeiro, tenha certeza que o disquete foi montado automaticamente (usando volcheck ou um comando equivalente no gerenciador de arquivos). Entπo use o comando dd na forma do exemplo acima, apenas substituφndo o dispositivo /dev/fd0 por /vol/rdsk/nome_disquete, onde nome_disquete Θ o nome que foi dado ao disco flexφvel quando o mesmo foi formatado (disquetes sem identificaτπo utilizam o valor padrπo unnamed_floppy). Em outros sistemas, consulte oadministrador.


4.3.2 Gravando imagens de disco a partir do DOS, Windows ou OS/2

Caso vocΩ tenha acesso α uma mßquina i386, vocΩ poderß usar um dos seguintes comandos para copiar as imagens de disco para os disquetes.

Os programas FDVOL, WrtDsk ou RaWrite3 podem ser usados sob o MS-DOS.

http://www.minix-vmd.org/pub/Minix-vmd/dosutil/

Para utilizar estes programas, primeiro tenha certeza que inicializou no DOS. Estes programas nπo estπo preparados para funcionar sobre a janela do DOS no Windows ou clicando duas vezes nos φcones de seus executßveis dentro de uma seτπo do Windows Explorer. Caso nπo saiba como inicializar no DOS, pressione F8 durante a inicializaτπo.

O NTRawrite Θ uma tentativa de criar uma versπo do Rawrite/Rawrite3 que Θ consistentemente compatφvel com o Windows NT, Windows 2000 e Windows 95/98. Trata-se de uma aplicaτπo grßfica auto-explicativa; vocΩ seleciona o disco no qual gravar, navega atΘ a imagem de disco que vocΩ quer que seja colocada no disco e pressiona o botπo Write (Gravar).

http://sourceforge.net/projects/ntrawrite/


4.3.3 Modificando o disquete de inicializaτπo para suportar o idioma nativo.

As mensagens mostradas pelo disquete de inicializaτπo (antes de carregar o kernel Linux) podem ser exibidas em seu idioma local. Para fazer isto, caso nπo seja um usußrio nativo do idioma inglΩs, ap≤s gravar as imagens de disquete, vocΩ pode copiar os arquivos de mensagens oferecidos e uma fonte de caracteres para o disquete. Um arquivo em lote chamado setlang.bat para usußrios do MS-DOS e Windows estß disponφvel no diret≤rio dosutils. O mesmo copia os arquivos corretos. Simplesmente entre neste diret≤rio (exemplo, cd c:\debian\dosutils) dentro de uma janela de prompt e execute setlang idioma, onde idioma Θ um c≤digo de 2 letras de seu idioma em min·sculas, por exemplo setlang pt para ajustar seu idioma para o PortuguΩs. Atualmente estes c≤digos de idioma estπo disponφveis :

     ca cs da de eo es fi fr gl hr hu it ko ja pl pt ru sk sv tr zh_CN

Note que as descriτ⌡es neste manual assumem que vocΩ utilize uma instalaτπo nπo localizada (PortuguΩs); caso contrßrio os nomes de menus e bot⌡es serπo diferentes dos vistos em sua tela.


4.4 Preparando arquivos para inicializaτπo via disco rφgido

O instalador pode ser iniciado usando os arquivos de inicializaτπo colocados na partiτπo existente do disco rφgido, ambos carregados a partir de outro sistema operacional ou invocando um gerenciador de inicializaτπo diretamente na BIOS.

O programa de instalaτπo nπo pode obter arquivos de um sistema de arquivos NTFS.


4.5 Preparando arquivos para inicializaτπo TFTP via rede

Caso sua mßquina esteja conectada α uma rede local, vocΩ pode iniciß-la atravΘs da rede a partir de outra mßquina, usando TFTP. Se vocΩ pretende iniciar o sistema de instalaτπo a partir de outra mßquina, os arquivos de inicializaτπo precisarπo ser colocados em localizaτ⌡es especφficas na mßquina que serß inicializada e a mesma precisarß estar configurada para suportar inicializaτπo de sua mßquina especφfica.

VocΩ precisa configurar um servidor TFTP, e para mßquinas CATS, um servidor BOOTP , ou um servidor RARP, ou um servidor DHCP.

O protocolo de resoluτπo de endereτos reversos (RARP) Θ uma maneira de dizer ao seu cliente qual endereτo IP o mesmo deve utilizar. Outro maneira Θ usar o protocolo BOOTP. BOOTP Θ um protocolo que informa o computador seu endereτo IP e onde na rede obter uma imagem de inicializaτπo. O DHCP (Protocolo de Configuraτπo DinΓmica de Hosts) Θ uma extensπo mais flexφvel e compatφvel do BOOTP. Alguns sistemas podem ser configurados somente via DHCP.

O protocolo TFTP (Protocolo Trivial de TransferΩncia de Arquivos) Θ usado para enviar a imagem de inicializaτπo para o cliente. Teoricamente, qualquer servidor, em qualquer plataforma, que implementa estes protocolos, pode ser usado. No exemplo desta seτπo, n≤s ofereceremos comandos para o SunOS 4.x, SunOS 5.x (tambΘm conhecido como Solaris) e GNU/Linux.


4.5.1 Configurando um servidor RARP

Para configurar RARP vocΩ precisarß conhecer o endereτo Ethernet do cliente (tambΘm conhecido como endereτo MAC). Caso nπo conheτa esta iformaτπo, vocΩ pode inicie no modo "Rescue" (ou seja, do disquete de inicializaτπo) e use o comando /sbin/ifconfig eth0.

Em sistemas utilizando um kernel Linux 2.2.x, vocΩ precisa popular a tabela RARP do kernel. Para fazer isso, execute os seguintes comandos :

     /sbin/rarp -s maquina-cliente end-enet-cliente
     /usr/sbin/arp -s ip-do-cliente end-enet-cliente

Se obter a mensagem SIOCSRARP: Argumento invßlido vocΩ provavelmente precisarß do m≤dulo rarp do kernel ou entπo recompilar o kernel para suportar RARP. Tente modprobe rarp e entπo tente executar novamente o comando rarp.

Em sistemas usando um kernel Linux 2.4.x nπo existe um m≤dulo rarp e em seu lugar vocΩ deve usar o programa rarpd. O procedimento Θ similar α aquele usado sob SunOS na parßgrafo a seguir.

Sob SunOS, vocΩ precisarß certicar-se de que o endereτo de hardware do cliente estß listado no banco de dados ``ethers'' (no arquivo /etc/ethers ou via NIS/NIS+) e no banco de dados ``hosts''. Entπo vocΩ precisarß usar o daemon RARP. No SunOS 4, execute o comando (como usußrio root): /usr/etc/rarpd -a; no SunOS 5, use >/usr/sbin/rarpd -a.


4.5.2 Configurando um servidor BOOTP

Existem dois servidores BOOTP disponφveis para o GNU/Linux, o CMU bootpd e o outro atualmente Θ um DHCP server, ISC dhcpd, os quais estπo presentes nos pacotes bootp e dhcp no Debian GNU/Linux.

Para usar o CMU bootpd, vocΩ primeiro deve descomentar (ou adicionar) a linha relevante no arquivo /etc/inetd.conf. No Debian GNU/Linux vocΩ deve executar update-inetd --enable bootps, e entπo execute /etc/init.d/inetd reload. A linha em questπo deve se parecer com isso:

     bootps         dgram   udp     wait    root    /usr/sbin/bootpd        bootpd -i -t 120

Agora vocΩ deve criar um arquivo /etc/bootptab. Este arquivo tem o mesmo formato crφptico e familiar dos antigos arquivos printcap(5), termcap(5), e disktab(5). Veja a pßgina de manual bootptab(5) para mais detalhes. Para a inicializaτπo bootp CMU, vocΩ precisarß conhecer o endereτo (MAC) do hardware do cliente. Aqui estß um exemplo do arquivo /etc/bootptab:

     client:\
             hd=/tftpboot:\
             bf=tftpboot.img:\
             ip=192.168.1.90:\
             sm=255.255.255.0:\
             sa=192.168.1.1:\
             ha=0123456789AB:

VocΩ precisarß modificar pelo menos a opτπo "ha", que especifica o endereτo de hardware do cliente. A opτπo "bf" especifica o arquivo que deve ser pego via TFTP pelo cliente; consulte Mova as Imagens TFTP para o local apropriado, Secτπo 4.5.5 para maiores detalhes.

Em contrapartida, a configuraτπo do BOOTP com um ISC dhcpd Θ realmente fßcil, porque o mesmo trata clientes BOOTP como um caso moderadamente especial de clientes DHCP. Algumas arquiteturas requerem uma configuraτπo complexa para inializar os clientes via BOOTP. Se sua arquitetura Θ uma dessas, leia a seτπo Configurando um servidor DHCP, Secτπo 4.5.3. Caso contrßrio, vocΩ provavelmente serß capaz de liberar este acesso adicionando a diretiva allow bootp no bloco de configuraτπo da subrede que contΘm o cliente e reiniciar o dhcpd com o comando /etc/init.d/dhcpd restart.


4.5.3 Configurando um servidor DHCP

Na Θpoca em que este manual foi escrito, existia somente um servidor DHCP que Θ software livre, chamado ISC dhcpd. No Debian GNU/Linux, ele estß disponφvel no pacote dhcp. Aqui estß um arquivo de configuraτπo de exemplo para ele (normalmente /etc/dhcpd.conf) :

     option domain-name "example.com";
     option domain-name-servers ns1.example.com;
     option subnet-mask 255.255.255.0;
     default-lease-time 600;
     max-lease-time 7200;
     server-name "servername";
     
     subnet 192.168.1.0 netmask 255.255.255.0 {
       range 192.168.1.200 192.168.1.253;
       option routers 192.168.1.1;
     }
     
     host clientname {
       filename "/tftpboot/tftpboot.img";
       server-name "servername";
       next-server servername;
       hardware ethernet 01:23:45:67:89:AB; 
       fixed-address 192.168.1.90;
     }

Neste exemplo, existe um servidor "servername" que realiza todo o trabalho do servidor DHCP, servidor TFTP e gateway de rede. ╔ quase certo que vocΩ precisarß modificar as opτ⌡es domain-name e tambΘm o servername e o endereτo de hardware do cliente. A opτπo "filename" deve ter o mesmo nome do arquivo que serß copiado via TFTP. Ap≤s editar o arquivo de configuraτπo do dhcpd, reinicie-o com /etc/init.d/dhcpd restart.


4.5.4 Ativando o servidor TFTP

Para ter o servidor TFTP pronto para ser usado, voce primeiro deve ter certeza que o programa servidor TFTP estß ativado. Isto Θ normalmente ativado ativando a seguinte linha no seu arquivo /etc/inetd.conf:

     tftp dgram udp wait root /usr/etc/in.tftpd in.tftpd /tftpboot

Olhe neste arquivo e lembre-se do diret≤rio que usou como argumento para in.tftpd; vocΩ precisarß dessa informaτπo mais adiante. A opτπo -l permite que algumas vers⌡es do in.tftpd registrem todas as requisiτ⌡es nos logs do sistema; isto Θ ·til para diagnosticar erros de inicializaτπo. Se precisar modificar o arquivo /etc/inetd.conf, vocΩ terß que notificar o processo inetd em execuτπo que o arquivo foi modificado. Em uma mßquina Debian, execute o /etc/init.d/netbase reload (para o potato/2.2 e sistemas mais atuais use /etc/init.d/inetd reload); em outras mßquinas, localize o PID do inetd e execute kill -HUP inetd-pid.


4.5.5 Mova as Imagens TFTP para o local apropriado

Em seguida, coloque a imagem de inicializaτπo do TFTP que precisa, como explicado em Descriτπo dos Arquivos de Instalaτπo do Sistema, Secτπo 11.2.3, no diret≤rio de imagens de inicializaτπo tftpd. Geralmente, este diret≤rio serß /tftpboot. VocΩ precisarß fazer um link daquele arquivo para o arquivo que o tftpd utilizarß para inicializar um cliente em particular. Infelizmente, o nome de arquivo Θ determinado pelo cliente TFTP e nπo existem padr⌡es rφgidos.

Frequentemente, o arquivo que o cliente TFTP procura Θ client-ip-in-hexclient-architecture. Para computar client-ip-in-hex, cada byte do endereτo IP do cliente Θ traduzido em notaτπo hexadecimal. Caso vocΩ possua uma mßquina disponφvel, vocΩ poderß usar o programa bc. Primeiro execute o comando obase=16 para ajustar a saφda em hexadecimal, entπo entre com os componentes individuais do IP do cliente um por vez. Para client-architecture, tente alguns valoress.

AINDA N├O ESCRITO


4.5.6 Instalando com TFTP e raφz NFS

Isso Θ parecido com "instalaτπo tftp para sistemas com pouca mem≤ria..." porquΩ vocΩ nπo quer mais carregar o ramdisk mas sim inicializar a partir do novo sistema de arquivos raφz via nfs criado. VocΩ prcisa entπo trocar a ligaτπo simb≤lica para a imagem tftpboot por uma ligaτπo smb≤lica para a imagem de kernel (exemplo, linux-a.out). Minha experiΩncia em iniciar atravΘs da rede foi baseada exclusivamente em RARP/TFTP os quais requerem todos os daemons sendo executados no mesmo servidor (a estaτπo de trabalho sparc estß enviando uma requisiτπo tftp de volta para o servidor que respondeu α sua requisiτπo prΘvia). PorΘm, Linux tambΘm suporta o protocolo BOOTP, mas eu nπo sei como configurß-lo :(( Isto tambΘm precisa ser documentado neste manual ?

Para iniciar a mßquina cliente, vß para Inicializando do TFTP, Secτπo 5.5.


4.6 Instalaτπo Automßtica

Para instalaτπo em m·ltiplos computadores Θ possφvel usar um sistema de instalaτπo automßtica chamado FAI. O pacote Debian fai deve ser instalado em um computador chamado de servidor de instalaτπo. Entπo todos os clientes de instalaτπo podem inicializar atravΘs de sua placa de rede ou disco flexφvel e instalar o Debian automaticamente em seus discos locais.


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Instalando Debian GNU/Linux 3.0 para Intel x86

versπo 3.0.23, 15 May, 2002
Bruce Perens
Sven Rudolph
Igor Grobman
James Treacy
Adam Di Carlo